A importação de combustíveis e lubrificantes cresceu 13,8% em 2013 na comparação com o ano anterior. No ano passado, as importações somaram US$ 40,502 bilhões e em 2012, US$ 35,313 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 02, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
No mesmo período, a importação de matérias-primas e intermediários subiu 5,8%. Em 2013, registrou US$ 106,5 bilhões e, em 2012, US$ 99,872. As compras de bens de capital aumentaram 5,4%. Em 2012, foi de US$ 48,623 bilhões e, em 2013, de US$ 51,652 bilhões. Já os bens de consumo cresceram 3,2%, passando de US$ 39,373 em 2012 para US$ 40,963 bilhões.
Em 2013, a China foi a principal origem das importações, com US$ 37,3 bilhões. Em segundo lugar aparecem os Estados Unidos, com US$ 36,3 bilhões, e em terceiro, a Argentina, com US$ 16,5 bilhões.
Na comparação com 2012, cresceram as compras com origem nos principais blocos econômicos, segundo o governo. Houve queda, entretanto, de 13,1% nas importações da Europa Ocidental , devido a petróleo em bruto, helicópteros e carvão, entre outros, e de 1,2% nas importações vindas do Oriente Médio, devido, entre outros, a gás natural, naftas, petróleo em bruto.
O crescimento das importações com origem no Mercosul foi de apenas 0,2%, sendo que houve queda de 0,7% no caso da Argentina, devido a petróleo em bruto, farinha de trigo, trigo em grão, carne bovina, entre outros. Nas compras com origem na África, o aumento foi de 21,3%, devido ao aumento de gás, querosene e óleos combustíveis.
As importações vindas dos Estados Unidos cresceram 10,4%, graças ao impacto de trigo em grão, gás propano, gasolina, entre outros. Também cresceram, em 9,2% as compras com origem na América Latina e Mercosul, exceto Caribe, devido a alumínio e resíduos, cimentos hidráulicos e aparelhos para interrupção.
No caso da Ásia, o crescimento foi de 5,5%, dado que 8% foi o crescimento das importações vindas da China, devido a compostos organo-inorgânicos, bombas e compressores, entre outros. Também foi de 5,5% o crescimento das compras com origem na União Europeia, graças às compras de gás natural, automóveis, entre outros.