Dos 23 principais capítulos de bens importados pelo País, apenas cinco apresentaram desempenho negativo nas duas semanas de julho deste ano, em relação à média diária de julho de 2006. As compras externas de produtos siderúrgicos caíram 9,8%; as de cobre, 3,2%; as de papel e celulose recuaram 8,6%; as de algodão 18,9%, e as bebidas e álcool, 4,3%. As outras 18 categorias garantiram o crescimento de 21,3% na média diária de importações do período, na comparação com julho de 2006.
As compras externas de combustíveis e lubrificantes – produtos que mais pesam na importação brasileira – cresceram 21,4%. Em seguida, aparecem dois importantes capítulos de bens de capital – os equipamentos mecânicos, com aumento de 20,9%, e os equipamentos elétricos e eletrônicos, de 6,6%.
As importações de aeronaves e suas peças apresentaram o porcentual de crescimento mais expressivo, de 137,7%, e superaram as taxas de crescimento de dois itens de consumo e/ou insumos – os peixes e crustáceos, com 74,9% de aumento, e os cereais, com 67,7%. Os veículos e partes apresentaram crescimento de 10,7% nas importações.