Pelo nono mês consecutivo, a alta mensal dos preços dos imóveis residenciais no País ficou abaixo da inflação, segundo a pesquisa FipeZap. O custo médio do metro quadrado registrou em julho um crescimento de 0,13% na comparação com junho. Na relação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 4,03% e marcou a sétima vez consecutiva de queda real de preços.

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As variações foram menores do que as projetadas por analistas ouvidos pelo Boletim Focus, do Banco Central, que esperam um aumento de 0,58% para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA) no mês de julho e um crescimento de 9,52% do indicador na base anual.

Segundo a pesquisa, quase todos os municípios que compõem o indicador tiveram variações menores do que a inflação, sendo que Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Vila Velha e Niterói apresentaram queda nominal na comparação mensal. Apenas Florianópolis e Vitória tiveram elevação mensal maior que a do IPCA.

Na comparação anual, com exceção de Florianópolis, houve perda real de preços nas demais cidades, com recuo nominal em Brasília. Na média, o preço do metro quadrado brasileiro chegou a R$ 7,614 mil.

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A cidade com o metro quadrado mais caro continua sendo o Rio de Janeiro (R$ 10.631), seguida por São Paulo (R$ 8.602). Os dois municípios com os menores preços são Contagem (R$ 3.568) e Goiânia (R$ 4.183).

No ano até julho, o índice FipeZap ampliado registrou um crescimento acumulado de 1,51%. No mesmo período, a inflação esperada para o IPCA (IBGE) é de 6,79%. Dessa maneira, o preço médio anunciado do metro quadrado para venda nas 20 cidades pesquisadas aumentou sua queda real para 4,94% em 2015. O Índice FipeZap Ampliado é compilado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a partir dos anúncios de venda no site Zap.

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Com exceção de Florianópolis, todas as outras cidades que compõem o Índice FipeZap registraram variações menores do que a inflação, sendo que Niterói, Brasília e Curitiba tiveram queda nominal nesse mesmo período.