O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, listou nesta terça-feira, 20, as ações de cidadania financeira que fazem parte da Agenda do BC de Medidas Estruturais. “Queremos aumentar o nível de educação financeira do brasileiro, não basta a inclusão. Queremos munir esses cidadãos com conhecimento técnico para poderem tomar melhores decisões financeiras”, afirmou.

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Para isso, o BC deve entrar em parcerias com instituições de maior capilaridade, como cooperativas de crédito, o Sebrae e o Exército. A autoridade monetária também irá trabalhar junto a entidades de defesa do consumidor. “Precisamos que entidades que lidam com os cidadão entendam as questões técnicas do sistema financeiro”, completou Goldfajn.

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O presidente do BC detalhou ainda a ações de aperfeiçoamento dos mecanismos de solução de conflito entre cidadãos e bancos, por meio de cooperação entre a autoridade monetária e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Queremos chegar à mediação antes que um conflito se torne um processo. A mediação torna a resolução dos conflitos mais ágil”, avaliou.

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Goldfajn detalhou a adoção de um aplicativo para o acompanhamento online de demandas. “Cada cidadão vai poder acompanhar em tempo real o andamento e seus pedidos e sugestões ao BC”, afirmou. “Estamos fazendo um esforço para tornar a vida do cidadão mais fácil”, definiu.

Entre outras ações nesse pilar, ele citou a criação de um Comitê de Assuntos de Relacionamento do Cidadão com o BC e o Sistema Financeiro, além da implementação da política de dados abertos da autoridade monetária. “Vamos desenvolver indicadores da cidadania financeira para avaliar os impactos dessas ações”, concluiu.