O contágio financeiro da América Latina pela crise na Europa foi mitigado por fatores como um modesto déficit regional em conta corrente (0,9% do PIB) em 2011, compensado pela forte entrada de investimento estrangeiro direto (IED), fortes reservas internacionais e sistemas bancários fortes na maioria dos países. A análise é do Instituto para Finanças Internacionais (IIF) que divulgou hoje suas projeções para a região.

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Com apenas 19% dos ativos bancários detidos por instituições estrangeiras, o Brasil é considerado pelo IIF como um mercado bem protegido de potenciais choques no sistema bancário global. Para o IIF, apesar de a zona do euro ser a maior credora da região, o risco de contágio pelo canal bancário na América Latina foi limitado pelo fato de os bancos estrangeiros presentes nesses países se financiarem com recursos locais e pela disponibilidade de capital dos bancos locais, capazes de realizar aquisições de subsidiárias de estrangeiros à venda e fortes mecanismos de supervisão bancária.

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