O crescimento brasileiro deve se fortalecer neste ano e no próximo, estimulado pelo consumo e pelo investimento privado, segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos 500 maiores bancos do mundo e com sede em Washington, nos Estados Unidos.

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Para o IIF, uma melhora gradual no emprego e nas condições de crédito deve dar apoio às famílias e ao setor corporativo, incentivando a atividade. Isso, no entanto, não deve ter impacto significativo na inflação, que, de acordo com o instituto, deve ficar dentro da meta do Banco Central, entre 3,0% e 6,0%. Sem a pressão de preços, o BC poderá manter sua postura acomodatícia na política monetária.

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O IIF ressaltou, porém, que o déficit fiscal continua se apresentando como a principal fraqueza macroeconômica e pode penalizar a expansão se não for tratado.

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“O destino da reforma da Previdência, ponto crítico para a sustentabilidade das finanças públicas, é incerto com a política tão fluida”, diz relatório do instituto, referindo-se à corrida presidencial. Segundo o IIF, a prisão do ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva deixou a disputa pelo Planalto aberta.

Mesmo assim, o IIF acredita que fatores como o fortalecimento da economia sob as políticas vigentes, as finanças públicas frágeis e a alta pressão popular por medidas austeras devem limitar a capacidade do próximo governo de se distanciar do cenário macroeconômico atual.