O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,71% na segunda prévia de julho, ante avanço de 0,59% na segunda prévia do mesmo índice de junho, informou nesta segunda-feira, 20, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam alta entre 0,54% e 0,78%, e em linha com a mediana das expectativas, que era positiva em 0,71%. Na primeira prévia deste mês, o índice havia subido 0,65%.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de julho. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,76% neste mês, em comparação com a alta de 0,35% na segunda prévia de junho. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,56% na leitura anunciada hoje, após subir 0,75% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,72%, após registrar aumento de 1,67% na mesma base de comparação.
O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a segunda prévia de julho, o índice acumula aumentos de 5,07% no ano e de 6,99% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do índice prévio mensal foi de 21 de junho ao dia 10 deste mês. O resultado final do IGP-M será anunciado no dia 30.
A inflação no setor agropecuário acelerou no atacado. Os preços subiram 1,24% na segunda prévia do IGP-M de julho, após redução de 0,30% na segunda prévia de junho. Já a inflação industrial atacadista perdeu força ao registrar alta de 0,58% na leitura divulgada hoje, contra avanço de 0,60% no mês passado.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,56% na segunda prévia de julho, em comparação com o avanço de 0,55% em igual prévia de junho.
Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 0,32% na leitura divulgada hoje, após subirem 0,30% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas avançaram 1,58%, contra aumento de 0,17% na mesma base de comparação.