O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 0,56% em março, ante um aumento de 0,15% em fevereiro, divulgou nesta segunda-feira, 9, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do indicador ficou perto do piso do intervalo das projeções do mercado financeiro, que estimavam uma alta desde 0,50% a 0,95%, com mediana positiva de 0,66%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast. Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 1,30% no ano e avanço de 0,76% em 12 meses.

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A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve alta de 0,77% em março, após a elevação de 0,15% registrada em fevereiro. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, teve um aumento de 0,17% em março, ante um crescimento também de 0,17% em fevereiro. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,24% em março, depois do aumento de 0,13% em fevereiro. O período de coleta de preços para o índice de março foi do dia 1º ao dia 31 do mês.

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IPAs

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Os preços dos produtos agropecuários no atacado, mensurados pelo IPA Agrícola, subiram 3,39% em março, após a elevação de 0,59% em fevereiro, dentro IGP-DI, informou a FGV.

Já os produtos industriais, que são medidos pelo IPA Industrial, recuaram 0,09% em março, depois de uma alta de 0,01% no atacado em fevereiro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,76% em março, ante um recuo de 0,42% em fevereiro.

Os preços dos bens intermediários subiram 0,85% em março, após avançarem 0,25% em fevereiro. Os preços das matérias-primas brutas registraram alta de 0,68% em março, depois de subirem 0,76% em fevereiro.

Núcleo do IPC-DI

O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) de março subiu 0,25%, após um aumento de 0,23% em fevereiro.

O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação de 0,92% no ano e avanço de 3,12% em 12 meses.