economia

IGP-DI de fevereiro fica em 0,06%, ante 0,43% em janeiro, revela FGV

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou 0,06% em fevereiro, após subir 0,43% em janeiro, divulgou na manhã desta terça-feira, 7, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das projeções do mercado financeiro, que estimavam desde queda de 0,05% a uma alta de 0,15%, com mediana de 0,05%, de acordo com 34 instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast.

Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 5,26% em 12 meses. A taxa acumulada em 2017 até fevereiro é de 0,50%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, recuou 0,12% no mês passado, após avançar 0,34% em janeiro. Por sua vez, o IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, variou 0,31% em fevereiro, em comparação com alta de 0,69% no mês anterior. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,65%, acima dos 0,41% de janeiro, na mesma base de comparação.

O período de coleta de preços para o índice de fevereiro foi do dia 1º ao dia 28.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários atacadistas medidos pelo IPA Agrícola caíram 0,67% no mês passado, após recuo de 2,05% em janeiro, informou a FGV. A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado mensurados pelo IPA Industrial registraram alta de 0,08%, em comparação com o avanço de 1,25% na mesma base de comparação.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram queda de 0,10% em fevereiro, após retração de 0,61% no mês anterior. A queda menor foi resultado do movimento dos alimentos in natura, cuja taxa passou de -7,35% para 2,16%.

Já os preços dos bens intermediários subiram 0,21% no mês passado, em comparação ao avanço de 1,47% em janeiro. A desaceleração dos preços de combustíveis e lubrificantes (de 6,76% em janeiro para -2,38% em fevereiro) foi responsável por este resultado. Já os preços das matérias-primas brutas registraram recuo de 0,51%, ante elevação de 0,24% na mesma base de comparação.

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