A IFC, braço de participações e investimentos do Banco Mundial, pretende ampliar para US$ 2,6 bilhões ao ano até 2030, dos cerca de US$ 1 bilhão até final de 2018, os recursos globalmente destinados para instituições financeiras fomentarem empréstimos em empresas que sejam controladas em pelo menos 51% por mulheres.

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“No longo prazo, o setor privado tem papel relevante para o fim da desigualdade de gênero, com políticas flexíveis para que as mulheres avancem em carreira. Não existe solução única para o problema de desigualdade, o principal é a disseminação de informações”, disse Héctor Gomez Ang, diretor geral da IFC no Brasil, durante evento na B3 sobre igualdade de gênero.

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Ang destacou que empresas que adotam políticas de gênero mostram melhor desempenho financeiro e correlação positiva com menores riscos. “Somos acionistas em mais de 500 empresas no mundo e a meta é que em 2030 50% dos conselheiros indicados pela IFC nas empresas investidas sejam mulheres”, afirmou. Atualmente, esse porcentual é de 35%.

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Ele disse que 11% dos sócios em fundos de private equity e venture capital são mulheres e somente 7% dos investimentos que fazem são em empresas com controle feminino. “Esses são exemplos de como pode ser trabalhada a participação das mulheres”, comentou.