Depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatar retração de 2,6% na produção da indústria nacional, entre abril de 2010 e janeiro deste ano, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) chama a atenção também para a redução da oferta de empregos pelo setor.

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Em nota, o Iedi diz que ainda é cedo para se falar em estagnação do emprego industrial, como já se verifica na produção. Mas, sempre citando números do IBGE, revela preocupação com a queda do ritmo de empregabilidade da indústria, de agosto de 2010 em diante, que resultou em uma queda de 0,1% no número de ocupados na indústria, no primeiro mês deste ano.

A taxa de emprego industrial cresceu 0,1% em setembro, não teve variação em outubro, aumentou 0,1% em novembro e repetiu o índice em dezembro, de acordo com o IBGE. Com base nessa fraca oscilação, o Iedi menciona que “esse comportamento do emprego reflete o momento nada positivo pelo qual a produção industrial vem passando”.

Análise técnica do instituto assegura que a principal razão para a queda de ritmo na produção e no emprego é o volume crescente de importações, que “descola e substitui a produção doméstica”. Em vista disso, o quadro recente é desfavorável para o emprego industrial, e “os sinais para se traçar uma tendência do emprego neste início de ano não são animadores”.

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