O Banco Central (BC) acredita que o fluxo de Investimento Estrangeiro Direto (IED) deve somar US$ 3 bilhões em maio. Até o dia 22, o fluxo já somava US$ 2,1 bilhões. Se confirmada a projeção oficial, o número será inferior aos US$ 4,669 bilhões registrados em abril. Apesar da queda na comparação mensal, o chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Fernando Rocha, não fez qualquer relação do movimento com a crise econômica.
“Como toda variável econômica, há flutuações no mês a mês. O número está alinhado com a projeção do BC de ingresso de US$ 50 bilhões no ano”, disse, durante apresentação dos números mensais do setor externo.
Ao ser questionado sobre eventual queda do ingresso de IED em maio motivado pela crise econômica ou perda de atratividade do Brasil como destino dos negócios, Rocha afirmou que a decisão de investir em um país é algo de longo prazo e com pouca influencia das variações momentâneas como a taxa de câmbio.
“O atual ingresso de IED é fruto de negociações anteriores e não vemos mudanças de sentimento sobre IED”, disse. “Não parece que esse movimento tenha razão com a piora do cenário econômico internacional”, disse. “Já prevíamos que o fluxo de IED em 2012 seria menor que o de 2011, que foi um ano muito acima da média.”