As vendas do varejo cresceram 5,2% em julho ante igual período do ano passado de acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O índice ficou abaixo da previsão da instituição, que era de alta de 6,6%, mas mostrou recuperação em relação ao mês anterior. Em junho, as vendas caíram 1% na comparação anual, afetadas pelas manifestações em diferentes cidades. Para os próximos meses, a expectativa é de aceleração.

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Segundo o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente com os associados do IDV, a previsão é de que haja um crescimento real de 5,6% em agosto. Já para setembro e outubro os indicadores são mais positivos, com altas de 7,2% e 8,7%, respectivamente, sempre em comparação com os mesmos períodos do ano passado.

O varejo de não duráveis, de acordo com o estudo, mostrou estabilidade em níveis baixos em julho, mas a previsão é de recuperação a partir de setembro. Houve alta de apenas 1% no mês passado. Para agosto, a expectativa é de um aumento de 2,1%. Já para os meses seguintes, os associados do IDV estimam taxas de crescimento em aceleração: 5,4% e 8,6%, respectivamente.

Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, foi o grupo com desempenho mais constante no período. Houve alta de 10% das vendas de julho. A estimativa é de crescimento de 9,7% em agosto, 10,1% em setembro e 11% em outubro.

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Apesar do retorno gradual das alíquotas originais do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para linha branca e móveis, os associados do IDV estimam que o segmento de bens duráveis retome taxas significativas de crescimento, com alta de 7,9% em agosto, 7,7% em setembro e 7,2% em outubro. No mês passado, a elevação foi de 7,9%.

Segundo informou em nota o presidente do IDV, Flávio Rocha, os resultados de julho foram favorecidos pela desaceleração da inflação dos alimentos e transportes e a manutenção dos níveis de emprego e renda. O IDV representa 44 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados.

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