Os preços dos produtos básicos que mais afetam a inflação no Brasil subiram em outubro. A taxa do segmento de commodities medida pelo Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) registrou alta de 5,02% no mês passado na comparação com setembro. O índice passou de 139,83 pontos para 146,85 pontos no período. Em setembro, o IC-Br subiu, após cinco meses seguidos de queda.
Assim, o indicador de outubro é o maior desde abril deste ano, quando estava em 148,06 pontos. Em setembro, a alta foi de 1,01%. Em agosto, a queda foi de 1,34%; em julho, o BC havia computado um recuo de 1,85% na margem e, no mês anterior, uma baixa de 1,51%. De abril para maio a deflação foi de 1,96%.
Nos últimos três meses encerrados em outubro, a alta está em 4,66% e, no ano, em 3,65%. Em 12 meses, a inflação acumula alta de 9,14%. Em termos de comparação, o BC registra que o indicador internacional CRB subiu 1,86% na comparação mensal, 4,21% na trimestral e 5,65% no ano.
No mês passado, houve avanço de preços no segmento agropecuário. Itens como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco, entre outros, aumentaram 7,69% ante setembro. Em 12 meses, a alta está em 12,04%.
O preço de metais, entre eles alumínio e minério de ferro, teve queda/elevação de 2,06% no mês e avanço de 7,84% em 12 meses. Já o grupo energia registrou queda de 3,94% na comparação mensal e baixa de 2,24% em 12 meses. Nesse segmento, estão incluídos preços de petróleo, gás natural e carvão.