Em uma semana dividida pelo feriado do Natal, a segunda-feira, 23, promete ser morna para o Ibovespa. Logo após a abertura, o índice oscilava próximo de zero, ora no positivo, ora no negativo, mas ainda sustentando os 115 mil pontos alcançados ineditamente na semana passada.

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Às 10h33, o Ibovespa tinha queda de 0,08%, aos 115.023,60.

“A tendência é que fique tudo mais constante, no zero a zero, talvez marginalmente positiva”, apontou o analista da Necton Corretora, Glauco Legat. Ele pondera, contudo, que, como o dia promete ser de baixa liquidez, o movimento de alguns papeis pode impactar com mais força o comportamento da bolsa.

Os bancos, que respondem por 30% do índice, tinha comportamento prioritariamente negativo logo após a abertura, bem como Petrobras (preferenciais) e Vale, enquanto a maior parte das siderúrgicas e o setor elétrico operavam no azul.

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Do lado corporativo, Legat cita a notícia divulgada na última sexta-feira, após o fechamento, de que a Seara Alimentos entrou em acordo para comprar os ativos de margarina e maionese no Brasil da Bunge, em uma operação de R$ 700 milhões.

O dado impacta os papeis da JBS, controladora da Seara, que subiam 1,77% há pouco. Além disso, destaca a emissão, pela Oi Móvel – controladora da Oi -, de debêntures simples de até R$ 2,5 bilhões com prazo de 2 anos. A ação da telefônica subia 1,12% minutos atrás.

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Lá fora, as bolsas europeias oscilam sem sinal único. Nos Estados Unidos, os índices futuros apontam para viés de alta, após a notícia de que a China cortará tarifas sobre importação de carne de porco congelada, farmacêuticos e alguns componentes de alta tecnologia a partir de 1º de janeiro. A medida deve valer para todos os parceiros comerciais da China.

Além do noticiário corporativo, os analistas ficam de olho nos sinais favoráveis dos últimos meses do ano, que têm apontado na direção de uma recuperação da economia. Hoje, a pesquisa Focus apontou revisão marginalmente para cima tanto das estimativas para o PIB deste ano quanto do próximo: a previsão foi de 1,12% para 1,16% em 2019 e de 2,25% para 2,28% em 2020.

Na semana passada, o Ibovespa conquistou o inédito patamar dos 115 mil pontos e chegou a renovar máximas de fechamento em três sessões consecutivas. Na sexta-feira, o índice terminou praticamente estável, após ter ensaiado uma realização de lucros.