economia

Ibovespa segue alta de ADRs em NY e abre sessão em nova máxima histórica

O Ibovespa abriu a sessão de negócios pós-feriado em alta nesta sexta-feira, 21, a reboque do comportamento positivo das principais American Depositary Receipts (ADRs) brasileiras visto nesta quinta-feira, 20, em Nova York e ajudada também pela variação positiva das cotações do petróleo, em um contexto local de sinalização pelo Banco Central de queda da taxa Selic após a aprovação da reforma da Previdência. Logo na abertura, houve uma série de máximas que levou o índice à vista a um novo nível inédito, de 101 mil pontos.

No entanto, para o longo do dia, não é descartada por operadores alguma pressão vinda do exterior diante da tensão geopolítica que se intensifica entre Estados Unidos e Irã.

Às 10h19 desta sexta, o Ibovespa marcava alta de 0,86%, aos 101.168,64 pontos. Já em Nova York, os índices futuros de Dow Jones e Nasdaq mostravam queda de 0,18% e 0,31%, respectivamente.

Diante de um cenário de maior liquidez global, com a disposição dos principais bancos centrais em cortar as taxas de juros, na sessão de quarta-feira, 19, os papéis da Petrobras fecharam em alta de 2,70%, a US$ 16,37; da Vale subiram 1,26%, a US$ 13,71; do Itaú ganharam 1,97%, a US$ 9,32; da Ambev avançaram 1,47%, a US$ 4,82 e da Embraer subiram 2,69%, a US$ 19,82.

“Ontem (quinta-feira) os mercados em Nova York foram muito bem e a Bolsa deve se ajustar a isso nesta abertura. No entanto, dependendo de novas informações sobre as questões entre Estados Unidos e Irã, a pressão de fora pode nos influenciar”, ressalta Nicolas Balafas, operador da Atuação Investimentos.

Durante a madrugada, o Exército americano chegou a preparar um ataque ao Irã, em retaliação à derrubada de um drone de vigilância americano pelo país persa. Contudo, o presidente Donald Trump voltou atrás da decisão abruptamente e desautorizou a operação.

As tensões entre os dois países se agravam desde o ano passado, quando Trump ordenou a retirada de Washington do acordo nuclear internacional firmado com Teerã em 2015 e impôs sanções econômicas ao país.

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