A produção industrial recuou em oito dos 15 locais pesquisados em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Pesquisa Industrial Mensal divulgada nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve retração mais intensa no Rio de Janeiro (-7,9%), Rio Grande do Sul (-7,8%), Bahia (-6,6%) e Amazonas (-5,8%).
No Rio, o resultado foi puxado pela redução na produção dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis e óleos lubrificantes básicos), e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e caminhões).
No Rio Grande do Sul, também houve perda de veículos automotores, reboques e carrocerias (reboques e semirreboques, autopeças, carrocerias para ônibus e automóveis), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica, gasolina automotiva e gás liquefeito de petróleo) e de máquinas e equipamentos (máquinas para colheita, aparelhos de ar-condicionado, reboques e semirreboques para uso agrícola e semeadores, plantadeiras e adubadores).
Na Bahia, a queda teve influência das atividades de coque, produtos do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis, gasolina automotiva, naftas para petroquímica e querosene para aviação) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis). Já o Amazonas registrou queda considerável em bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (telefones celulares, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificado e relógios).
Os demais resultados negativos foram verificados em Minas Gerais (-4,1%), Paraná (-3,7%), São Paulo (-3,6%) e Nordeste (-2,1%).
Na direção oposta, houve um salto na produção do Pará (36,3%), impulsionado pelo setor extrativo (minérios de ferro em bruto), mas também pela baixa base de comparação, uma vez que o total da indústria do Estado tinha recuado 20,5% em maio de 2013.
Também tiveram aumento na produção as indústrias de Goiás (4,2%), Pernambuco (1,7%), Ceará (1,1%), Mato Grosso (0,9%) e Espírito Santo (0,3%). Santa Catarina (0,0%) registrou estabilidade.