A produção de bens de capital (máquinas e equipamentos) recuou 2,6% em setembro ante agosto no Brasil, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com setembro do ano passado, houve um aumento de 15,9%. A produção de bens de capital é um indicador para o desempenho dos investimentos.
Entre as quatro categorias de uso pesquisadas, também houve queda em setembro, ante o mês anterior, na produção de bens intermediários (recuo de 0,5%) e de bens de consumo duráveis (queda de 1,3%). Já os bens de consumo semi e não duráveis registraram alta de 1,3% na produção no período.
Na comparação com setembro do ano passado, além de bens de capital, houve alta na produção de bens intermediários (5,9%) e semi e não duráveis (5,8%). Os bens de consumo duráveis registraram queda de 0,2%.
Revisão
O IBGE divulgou ainda uma revisão no resultado da produção industrial de agosto ante julho, da queda de 0,1% divulgada anteriormente para a baixa de 0,2%. O economista da coordenação de indústria do instituto, André Macedo, explicou que a revisão se deve à introdução de novos dados na série com ajuste sazonal e à retificação de informações fornecidas por empresas da categoria de bens de capital, cuja variação da produção em agosto ante julho também foi revisada, de alta de 1,4% para estabilidade.
Trimestre
O IBGE divulgou ainda que a produção industrial – incluindo todas as categorias de bens – caiu 0,5% no terceiro trimestre ante o trimestre imediatamente anterior e subiu 7,9% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Em setembro, a produção industrial caiu 0,20% ante agosto, na série com ajuste sazonal. Na comparação com setembro do ano passado, a produção da indústria registrou aumento de 6,3%.
