O grupo dos produtos alimentícios registrou variação positiva de 1,89% em outubro, ante alta de 1,08% em setembro, contribuindo com 0,43 ponto porcentual (ou 57%) para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês passado, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em outubro, o IPCA apresentou inflação de 0,75%.
O grupo de produtos alimentícios teve em outubro a maior variação mensal apurada pelo IBGE desde junho de 2008, quando a alta de preços chegou a 2,11%. Os principais impactos de alta no mês passado foram dados pelo feijão carioca (31,42%) e pelas carnes (3,48%). Esse último item deu a maior contribuição individual (0,08 ponto porcentual) para o IPCA de outubro.
Já os produtos não alimentícios registraram alta de 0,41% em outubro, ante aumento 0,27% em setembro, segundo o IBGE. A principal pressão sobre esse grupo de produtos no mês passado ficou com os combustíveis, cuja variação chegou a 1,56%, contribuindo com 0,07 ponto porcentual na taxa mensal do IPCA. O litro do etanol teve reajuste de 7,41%, pressionando também o preço da gasolina (1,13%).
Houve alta ainda em itens como empregados domésticos (1,21%), aluguel (0,83%), condomínio (0,63%) e taxa de água e esgoto (0,48%), enquanto o grupo de vestuário registrou aumento de preços de 0,89%.