O Piauí registrou, em 2012, a pior relação de renda per capita de todas as unidades da federação do Brasil, com R$ 8.137,51. Apesar de o valor ser o mais baixo, o Estado ficou menos distante da média do País (R$ 22.645,86) do que em anos anteriores, mostrou nesta sexta-feira, 14, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou o resultado das Contas Regionais de 2012. Segundo o órgão, o Piauí é um exemplo do fenômeno verificado em outros Estados menores, especialmente do Norte e Nordeste.

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No Piauí, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita respondia por 30% da média brasileira em 2002, mas passou a representar 36% em 2012.

“A população do Nordeste não variou tanto, mas a região ganhou participação no PIB. Então, a relação entre o PIB e a população está melhorando, em função de o PIB estar crescendo um pouco mais do que a população em termos de participação”, disse o gerente de Contas Regionais do IBGE, Frederico Cunha.

“Em alguns casos, a população não variou tanto e a participação da região variou. No Maranhão, o PIB per capita em 2002 era 30% da média brasileira, e hoje é 39%”, acrescentou o gerente. O Maranhão teve a segunda pior renda per capita em 2012, de R$ 8.760,34.

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Ao mesmo tempo, nos Estados com maior PIB per capita, a diferença em relação à média também está diminuindo. O Distrito Federal, que em 2002 tinha uma renda per capita 3,07 vezes maior do que o valor registrado em todo o País, passou à relação de 2,85 vezes em 2012. Ainda assim, obteve o maior valor: R$ 64.653,00.

A renda per capita do Estado de São Paulo, de R$ 33.624,41, representava 1,48 vezes a média do País em 2012. Dez anos antes, essa relação também era maior: de 1,58 vezes.

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