Em junho deste ano, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria subiu 0,2% em relação a maio – após registrar queda de 0,7% em maio ante abril. A informação foi divulgada há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda segundo comunicado do instituto, "o índice de média móvel trimestral também mostrou taxa positiva (0 3%) na passagem dos trimestres encerrados em maio e junho, após recuar 1,1% em maio".

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O IBGE informou ainda que, na comparação com junho do ano passado, houve aumento de 4,6% na folha de pagamento em junho deste ano. No segundo trimestre deste ano, a folha teve avanço de 4,9% ante igual período no ano passado; além disso, houve aumento de 4,6% no acumulado do ano até junho. No período de 12 meses até junho, a folha registra avanço de 3,2%.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria caiu 0,2% em junho ante maio, na série livre dos efeitos sazonais, após dois meses de resultados positivos – período em que acumulou 1 2%. Os dados foram anunciados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda segundo o instituto, com esses resultados, o indicador de média móvel trimestral no número de horas pagas mostra variação positiva de 0,3% entre os trimestres encerrados em junho e maio.

Na comparação com junho de 2006, houve aumento de 1,5% em junho deste ano, no quesito de horas pagas na indústria. O instituto revelou ainda que houve elevações do número de horas pagas no acumulado do ano até junho (1,3%); e no período de 12 meses até junho (1%). No segundo trimestre deste ano, houve alta de 1,7% nas horas pagas, ante o segundo trimestre do ano passado; e aumento 1,0% ante o primeiro trimestre deste ano, descontadas as influências sazonais.

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Ainda segundo o instituto, no segundo trimestre deste ano, o número de trabalhadores na indústria cresceu 2% ante igual trimestre de 2006 – o resultado mais elevado desde o segundo trimestre de 2005 (2,2%). Na passagem do primeiro trimestre deste ano para o segundo trimestre de 2007, a ocupação subiu de forma mais intensa principalmente no setor de máquinas e equipamentos (de 1,6% para 7,0%). No mesmo período de comparação houve redução no ritmo de queda vinda de segmentos mais intensivos em mão-de-obra, como calçados e artigos de couro (de -8,0% para -4,7%) e vestuário (de -5,9% para -4,2%).