A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) ficou em 0,55% em março, ante alta de 0,94% em fevereiro, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam taxa entre 0,50% e 0,63%, com mediana de 0,55%.
No acumulado do ano, de acordo com o IBGE, o IPCA-15 registra inflação de 2,02%. Já nos 12 meses encerrados em março, a alta acumulada é de 5,09%.
O grupo dos alimentos prosseguiu em trajetória de aceleração de preços no IPCA-15 de março, com aumento de 1,22%, ante alta de 0,98% em fevereiro. Por outro lado, o grupo educação, principal pressão no IPCA-15 do mês passado, desacelerou a alta para 0,55% neste mês, ante avanço de 4,55% em fevereiro.
A alta do grupo educação em março reflete exclusivamente os reajustes ocorridos em Fortaleza. Já os principais destaques de alta no grupo de alimentos ficaram com tomate (26,50%), açúcar refinado (10,26%), açúcar cristal (8,06%), hortaliças(7,67%), leite pasteurizado (5,27%) e frutas (3,40%).
Também houve perda de ritmo nos preços de combustíveis, que passaram de inflação de 1,94% em fevereiro para deflação de 0,26% em março. O álcool combustível apresentou queda de 0,97% neste mês, ante alta de 8,86% do mês anterior, enquanto a gasolina passou de alta de 1,34% em fevereiro para baixa de 0,20% em março.
Ainda como contribuição para a redução do IPCA-15, figuram os ônibus urbanos, cuja variação positiva passou de 3,84% em fevereiro para 1,70% em março. Todas as desacelerações de preços levaram o grupo dos não alimentícios a registrar alta de 0,35% em março, bem inferior à variação positiva de 0,93% em fevereiro.