A queda de 5,4% na indústria de transformação no segundo trimestre de 2016 na comparação com o mesmo período do ano passado foi a nona consecutiva, mas a menos acentuada desde o terceiro trimestre de 2014, quando caiu 4,2%. No confronto com os três primeiros meses do ano, houve estabilidade.

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A gerente de contas trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Claudia Dionísio, afirmou que há uma melhora na margem, mas que é necessário esperar os resultados dos próximos trimestres para saber se a indústria de transformação está se recuperando. “Tem que aguardar os próximos resultados, foi um trimestre só”, disse Claudia.

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Na comparação anual, o desempenho negativo foi influenciado por máquinas e equipamentos, indústria automotiva, outros equipamentos de transporte, produtos metalúrgicos, entre outros.

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Samarco

A queda de 4,9% da indústria extrativa no segundo trimestre contra o mesmo período do ano passado continua refletindo uma piora na extração de minério de ferro, detonada pelo rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), em novembro do ano passado. Desde o quatro trimestre de 2015 a indústria extrativa vem apresentando taxas negativas.

Apesar disso, a taxa do segundo trimestre nessa comparação foi menos negativa que a taxa do primeiro trimestre, que chegou a 9,6%. O alívio veio por uma melhora na atividade da indústria do petróleo, que nos três primeiros meses do ano foi afetada por paradas em plataformas, já encerradas