A greve de servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que se estende desde maio, não prejudicou a apuração e análise dos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo a coordenadora de Índices de Preços do órgão, Eulina Nunes dos Santos.
“Não tivemos ausência de informação. Não foi uma coleta tranquila para as pessoas que trabalharam nela, porque a gente teve todas as equipes funcionando, mas com um número menor de pessoas. As pessoas que não aderiram (à greve) fizeram o trabalho de todo mundo, inclusive as que não costumam fazer coleta em campo”, contou Eulina.
A coordenação de Índices de Preços contou com reforços e com o deslocamento para campo de funcionários que eram responsáveis pela crítica de informações. Segundo ela, a equipe de análise, na sede, permaneceu praticamente completa, sem adesões à paralisação.
Para o IPCA de julho, o trabalho segue nos mesmos moldes em que foi desempenhado em junho. “A coleta não está normal, está no mesmo padrão. É claro que as pessoas estão cansadas, mas sabem que é assim que tem que ser”, afirmou Eulina.