Os bens de consumo duráveis e os bens de capital são as duas categorias que mais pressionam o resultado total da indústria em qualquer tipo de comparação ao longo de 2014, afirmou André Macedo, gerente da Coordenação da Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 01. Em junho, a produção de duráveis recuou 24,9% ante maio, impactada principalmente por automóveis, enquanto os bens de capital cederam 9,7% na margem, diante do recuo na produção de caminhões.

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Mas a perda de dinamismo não foi pontual, já que ocorre desde outubro do ano passado, salientou Macedo. Desde então, os veículos automotores tiveram perda acumulada de 33,1% na produção.

No segundo trimestre, a produção industrial como um todo recuou 5,4%. O IBGE não divulga oficialmente dados trimestrais ajustados, mas Macedo calculou um recuo de 2,0% na indústria em geral no segundo trimestre em relação ao primeiro. Nesta comparação, os bens de capital recuaram 9,1%, os bens de consumo duráveis cederam 14,4%, os bens intermediários caíram 0,7% e os bens de consumo semi e não duráveis tiveram alta de 0,5%.

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