Os combustíveis subiram 1,74% em outubro e contribuíram com 0,08 ponto porcentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês passado, segundo divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O litro do álcool subiu 10,61% e deu uma contribuição de 0,04 ponto porcentual para a taxa mensal, enquanto a gasolina aumentou 1,06% e também contribuiu com 0,04 ponto.

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Houve aumentos também nos automóveis novos (1,08%), seguro de veículos (2,73%) e ônibus intermunicipais (0,62%), além de telefonia fixa (0,50%) e telefonia celular (2,14%). Outras altas importantes ocorreram em vestuário (0,64%), botijão de gás (1,18%) e taxa de água e esgoto (0,53%).

O grupo de alimentos e bebidas registrou “queda mais branda” no IPCA de outubro, de -0,09%, ante -0,14% em setembro. Houve aumento nos preços da cebola (26,89%), carnes (1,23%), açúcar refinado (9,56%), tomate (6,74%), mas a maior parte dos produtos alimentícios registrou queda nos preços, segundo observam os técnicos do instituto no documento de divulgação da pesquisa. O grupo dos produtos não alimentícios registrou alta de 0,39% em outubro, ante 0,35% em setembro.

INPC

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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), índice que mede a variação de preços para a camada de renda mais baixa da população, acelerou para 0,24% em outubro, ante 0,16% em setembro, segundo divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o INPC acumula altas de 3,48% e, em 12 meses, de 4,18%. O INPC abrange famílias com rendimento de um a seis salários mínimos, enquanto o IPCA se refere às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos.

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Sinapi

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou alta de 0,33% em outubro, ante 0,20% em setembro, segundo divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o índice acumula alta de 4,93% e, em 12 meses, de 6,44%. O custo nacional da construção por metro quadrado, que no mês de setembro totalizou R$ 707,78, passou para R$ 710,15 em outubro. Deste total, R$ 409,13 são relativos aos materiais e R$ 301,02 à mão de obra.

A parcela dos materiais subiu 0,22% em outubro, ante 0,26% em setembro, enquanto a mão de obra acelerou de uma alta de 0,12% em setembro para 0,49% em outubro. No ano, os materiais acumularam alta de 3,41% e a mão de obra, 7,08%. Em 12 meses, os resultados foram: 5,15% (materiais) e 8,24% (mão de obra).