Os reajustes nos preços das atividades de refino de petróleo e das indústrias extrativas puxaram a alta de 0,31% registrada pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) de agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por outro lado, os produtos dos segmentos de alimentos e de outros produtos químicos ficaram mais baratos, limitando um avanço maior na inflação do mês.

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Entre as 24 atividades industriais pesquisadas no IPP, 11 apresentaram variações positivas em agosto. As quatro maiores altas foram registradas em refino de petróleo e produtos de álcool (6,48%), indústrias extrativas (6,21%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (3,06%) e bebidas (1,81%).

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Na direção oposta, as quedas mais acentuadas foram as de outros produtos químicos (-2,06%), alimentos (-1,62%), fumo (-1,23%) e metalurgia (-1,15%).

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Em termos de influência, as maiores pressões para a formação total da taxa do IPP foram de refino de petróleo e produtos de álcool (0,64 ponto porcentual) e indústrias extrativas (0,19 ponto porcentual).

As contribuições que evitaram um avanço maior na inflação foram de alimentos (-0,33 ponto porcentual) e de outros produtos químicos (-0,20 ponto porcentual).