A desaceleração nos preços de alimentos e transportes ajudou a conter a alta da inflação medida em maio pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A diferença de 0,07 ponto porcentual entre o IPCA-15 de abril (0,77%) e de maio (0,70%) foi resultado, principalmente, do comportamento do grupo Alimentação e Bebidas, que passou de 0,79% no mês anterior para 0,54% este mês, e do desempenho do grupo Transportes, que saiu de 1,45% para 0,93%.

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As principais contribuições para o menor crescimento nos preços dos alimentos vieram dos produtos in natura e das refeições fora de casa. Ficaram mais baratos o tomate (baixa de 9,18%), as frutas (recuo de 2,90%) e as hortaliças (queda de 1,51%). Nas refeições fora de casa, item com peso de 4,54% no IPCA-15, houve desaceleração de 0,91% em abril para 0,47% em maio. Os lanches consumidos fora de casa apresentaram queda de 0,63% em maio, enquanto haviam subido 0,54% em abril.

Em direção contrária, apresentaram taxas maiores de aumento de preços a batata-inglesa (de 10,05% em abril para 24,22% em maio), o feijão carioca (de 5,99% para 7,27%), o leite pasteurizado (de 1,58% para 3,82%) e o café moído (de 2,10% para 3,02%).

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