O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou taxas negativas no Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2016, porém, menos intensas que as da média do ano. Isso não indica, porém, que a recuperação é certa. “Temos que olhar um pouco melhor para o começo deste ano”, afirmou a coordenadora das Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis.

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Segundo a economista, a recuperação dependerá de melhoras em um conjunto de fatores. Ela destacou que os juros, a inflação e a expectativa dos consumidores são determinantes, mas que “o mercado de trabalho é fundamental nessa equação”.

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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apesar de ter ficado dentro da média, ainda estão altos, acrescentou a economista. E a queda das taxas básicas de juros começaram a acontecer apenas no fim do ano passado, portanto, não tiveram efeito na média de 2016.