O reajuste de 5,91% nos preços da atividade de refino de petróleo e produtos de álcool puxou o salto de 1,43% registrado pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) de novembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em novembro, houve reajustes da gasolina, óleo diesel, óleo combustível, gás liquefeito de petróleo (GLP) e álcool.

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Segundo Alexandre Brandão, gerente do IPP na Coordenação de Indústria do IBGE, os derivados de petróleo têm acompanhado o aumento de preços do óleo bruto no mercado internacional, conforme a política de reajustes praticada pela Petrobras.

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“E o álcool meio que acompanha o movimento de preços da gasolina”, lembrou Brandão.

Entre as 24 atividades industriais pesquisadas no IPP, 20 apresentaram variações positivas em novembro. Além de refino, outras duas elevações com impacto importante sobre o IPP do mês foram registradas em metalurgia (3,08%) e outros produtos químicos (2,63%).

Na direção oposta, a queda mais acentuada foi das indústrias extrativas (-3,20%).”Essa queda nas indústrias extrativas foi especificamente em minério de ferro. O petróleo continua aumentando”, ressaltou Brandão.

Em termos de influência, as maiores pressões para a formação da taxa do IPP de novembro foram de refino de petróleo e produtos de álcool (0,64 ponto porcentual), outros produtos químicos (0,25 ponto porcentual) e metalurgia (0,24 ponto porcentual). Já as indústrias extrativas deram a principal contribuição negativa, -0,13 ponto porcentual.