O Banco Central informou nesta segunda-feira, 17, que seu Índice de Atividade (IBC-Br) registrou alta de 1,84% no acumulado do trimestre até outubro, na comparação com o trimestre anterior (maio a julho), pela série ajustada.
O BC informou ainda que o IBC-Br acumulou alta de 2,16% no trimestre até outubro ante o mesmo período do ano passado, pela série sem ajustes sazonais.
Considerado uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
Média móvel
A média móvel trimestral do IBC-Br teve alta de 0,13% em outubro, na série com ajuste sazonal. Em setembro, o indicador havia registrado alta de 0,25%. Em agosto, havia avançado 1,45%.
Bastante observada pelos economistas do mercado financeiro, a média móvel do IBC-Br costuma ser usada como indicativo de tendências para o índice. O porcentual divulgado nesta segunda-feira refletiu a comparação entre o trimestre encerrado em outubro e o trimestre encerrado em setembro.
No caso da série sem ajuste sazonal, a média móvel trimestral do IBC-Br teve resultado negativo de 0,23% em outubro. Em setembro, a média móvel sem ajuste havia caído 0,40%.
Revisões
O Banco Central revisou dados do Índice de Atividade Econômica na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de setembro foi revisado de -0,09% para -0,16%. Em agosto, o índice foi de +0,53% para +0,55%.
No caso de julho, a revisão foi de +0,33% para +0,38%. O dado de junho foi de +3,42% para 3,49% e o de maio passou de -3,39% para -3,38%. Em relação a abril, o BC substituiu a taxa de +0,58% pela de +0,61%.
Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão oficial do BC para a atividade doméstica em 2018 é de avanço de 1,4%.