Após recuar 0,07% em julho (dado revisado), a economia brasileira teve leve alta em agosto deste ano. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,07% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou nesta segunda-feira, 14, a instituição. Foi apenas a terceira elevação mensal registrada no governo de Jair Bolsonaro.
O índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,26 pontos para 138,36 pontos na série dessazonalizada de julho para agosto. Este é o maior patamar para o IBC-Br com ajuste desde janeiro deste ano (138,70 pontos).
A leve alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, que esperavam resultado entre -0,20% e +0,50% (mediana em +0,20%).
Na comparação entre os meses de agosto de 2019 e agosto de 2018, houve baixa de 0,73% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 142,10 pontos em agosto. Este é o pior resultado para meses de agosto desde 2017 (140,06 pontos).
O indicador de agosto de 2019 ante o mesmo mês de 2018 mostrou desempenho abaixo do apontado pela mediana (-0,60%) das previsões de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast Projeções (-1,20% a +1,30% de intervalo).
O IBC-Br acumulou alta de 0,66% no ano até agosto, informou o Banco Central. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta alta de 0,87% nos 12 meses encerrados em agosto.
Considerado uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.