O Ibama responsabilizou a Petrobrás pela demora em entregar um plano detalhado de desativação da plataforma flutuante Cidade do Rio de Janeiro, que vazou no início deste ano.

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Na avaliação da diretora de licenciamento ambiental do Ibama, Larissa Santos, o documento que a Petrobrás entregou ao órgão ambiental em junho de 2018 não tinha qualidade técnica para ser analisado. “Era um documento incompleto, que apesar de ser chamado de projeto, por parte do licenciado, não trazia um conjunto de informações mínimas para a avaliação”, afirmou ao Estado.

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A diretora de licenciamento afirmou ainda que, em países de referência no assunto, como a Inglaterra, a discussão sobre “descomissionamento” é iniciada “anos antes” do fim da produção. “Dessa forma, quando se inicia o projeto executivo (de desativação), eventuais questões encontram-se superadas. Essa é a praxe internacional”, disse Larissa. “No caso do FPSO Cidade do Rio de Janeiro, a parada de produção se deu em 30 de junho de 2018, somente 17 dias após o protocolo do primeiro documento mencionando o descomissionamento e quase seis meses antes do protocolo do projeto de fato.”

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Questionada sobre essas afirmações, a Petrobrás não quis comentar. Na semana passada, a estatal negou atraso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.