A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) trabalha, junto ao governo brasileiro e à Polícia Federal, na implantação de um programa que visa facilitar o embarque nos voos domésticos no País e reduzir filas nos aeroportos. Segundo o diretor-geral da Iata no Brasil, Carlos Ebner, a ideia é criar um sistema semelhante ao existente nos Estados Unidos, em que passageiros previamente cadastrados podem utilizar uma espécie de “fila rápida” para o embarque em alguns aeroportos, com menos etapas.

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“Os Estados Unidos são muito rigorosos, é preciso tirar sapatos, cinto, paletó, laptop… Mas, com o pré-cadastro, não é preciso tirar nada”, disse Ebner, em entrevista coletiva em São Paulo. “O processo todo leva cerca de dois minutos”.

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Para o executivo, a implantação de um sistema como esse trará grandes benefícios aos passageiros, sobretudo os que viajam com frequência. Segundo ele, as autoridades brasileiras já demonstraram interesse na iniciativa – na semana que vem, a Iata ministrará um workshop para a Polícia Federal e agentes de governo para dar mais detalhes sobre experiências semelhantes verificadas em outros países.

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“Ainda estamos estudando como fazer”, disse Ebner, destacando que a lista de aeroportos que poderão receber esse sistema e o cronograma para o início das iniciativas ainda não foram definidos.

Questionado sobre os critérios para o cadastramento na “fila rápida”, Ebner disse que as diretrizes ainda estão sendo analisadas pela Polícia Federal. “A princípio, qualquer um pode (se cadastrar), mas isso depende das regras da PF”, disse, ressaltando que a possibilidade de cobrança para a inclusão nessa lista ficará a critério das autoridades brasileiras.

“A ideia é fazer o mais rápido possível”, disse, ressaltando que, em termos de infraestrutura, não são necessárias grandes intervenções nos aeroportos brasileiros. “O objetivo da Iata é fazer com que o passageiro tenha uma melhor experiência nos aeroportos.”