O Instituto Aço Brasil (IABr), antigo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), prevê investimentos do setor de US$ 39,8 bilhões até 2016. Com isso, a capacidade instalada da siderurgia vai aumentar de 42 milhões de toneladas para 77 milhões de toneladas de aço bruto. Segundo nota da entidade, a projeção foi informada hoje pelo seu Conselho Diretor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em audiência em Brasília.

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O IABr tem avaliações positivas sobre o futuro da siderurgia inclusive por esperar efeitos positivos de aumento do consumo de aço a partir do programa “Minha Casa, Minha Vida”, dos investimentos previstos em petróleo e gás e das ações de preparo para a Copa do Mundo e as Olimpíadas.”O IABr estima que a demanda adicional de produtos siderúrgicos gerada por aqueles programas atinja até 8 milhões de toneladas no período de 2010 a 2016 e afirma que a indústria brasileira do aço está plenamente capacitada para atender a esse crescimento”, diz a nota.

Segundo a entidade, atualmente a capacidade de produção é 103% superior à demanda interna, o que permite exportações importantes para o saldo comercial do País. O IABr também divulgou a projeção de que suas exportações devem subir 23,4%, chegando a 11 milhões de toneladas este ano. O Instituto prevê que este ano o consumo interno deve crescer 23,3%, atingindo 22,9 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, e a produção, 25,1% para 33,2 milhões de toneladas.

Segundo a nota, os representantes da indústria siderúrgica disseram a Lula que a indústria brasileira do aço foi uma das mais atingidas pelos efeitos da crise econômica mundial, mas que as medidas como a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para grandes setores consumidores de aço como automóveis e eletrodomésticos ajudaram na sua recuperação.

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