A montadora sul-coreana Hyundai, que começou a produzir veículos no Brasil em 2012 e no ano passado alcançou a quarta posição em vendas, espera que 2017 seja mais positivo para o mercado como um todo. “Já são quatro anos seguidos de queda para o setor, então aparentemente haverá uma pequena recuperação este ano”, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o diretor executivo de Vendas e Marketing, Angel Martinez.

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Martinez não quis cravar uma previsão para o ano, mas falou em expansão de um dígito, na mesma linha do que tem dito a Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no Brasil. “É o mais provável, porque dois dígitos é algo muito difícil”, disse o executivo.

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“Nós vemos alguma melhora da economia: a inflação deve desacelerar mais em 2017 e teremos um pequeno crescimento do PIB, são duas grandes melhorias em relação ao ano passado”, acrescentou.

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A Fenabrave, associação que representa as concessionárias, informou hoje que a venda de veículos novos no Brasil recuou 20% em 2016 na comparação com 2015, para 2,05 milhões de unidades. A entidade estima que as vendas vão crescer 2,4% em 2017.

A Hyundai foi uma das marcas que menos caíram em 2016. A empresa vendeu 197,8 mil veículos no ano passado, retração de 3% em relação ao volume do ano anterior. Com isso, desbancou a Ford da quarta posição do mercado e atingiu 9,96% de participação.

A Hyundai tem apenas uma fábrica no Brasil, em Piracicaba, no interior de São Paulo, onde produz os modelos da família HB20 (HB20, HB20S e HB20X) e o Creta, um SUV compacto que começará a ser vendido no dia 14 de janeiro.

Em situação melhor do que o setor como um todo, que opera com 50% da capacidade, a Hyundai utiliza 90%. A fábrica tem condições de produzir 180 mil veículos por ano. No ano passado, a produção funcionou em três turnos e também aos sábados para dar conta da demanda.