HSBC pretende ampliar rede de correspondentes

O HSBC pretende ter, até o fim do ano, cerca de 300 correspondentes bancários, com o intuito de facilitar as transações para seus clientes. Para 2006, a ambição é bem maior, ampliando o número para 3 mil pontos. O presidente da instituição no Brasil, Emilson Alonso, disse ontem em Curitiba que serão aproveitados prioritariamente os lojistas que têm negócios com as financeiras Losango, Credimatone e Valeu, adquiridas pelo HSBC. Somente da Losango, são cerca de 20 mil lojas.

Desde setembro, o HSBC vem fazendo um trabalho piloto com algumas lojas. Por enquanto, são realizados apenas os serviços de recebimento de contas. Mas, a partir de abril, será possível fazer pequenas aplicações bancárias e, a partir de junho, pretende-se que os interessados possam abrir contas correntes nesses postos correspondentes. Apenas a Losango tem 16 milhões de clientes de média e baixa renda. Segundo Alonso, 20% têm possibilidades de ser cliente bancário.

Horário

De acordo com o presidente do HSBC, ainda não há um balanço sobre os resultados da ampliação em três horas na abertura de 156 agências no País. Mas, desde 8 de agosto, quando a iniciativa foi tomada, houve um aumento em 10% nas transações nessas agências. A estimativa é de que, até meados do próximo ano, 200 agências estejam com horários diferenciados. Segundo Alonso, essa ampliação evitou a demissão de cerca de 250 dos 27 mil funcionários. A possibilidade de abrir agências também nos finais de semana ainda está sendo discutida com o sindicato dos trabalhadores.

A expectativa do grupo no Brasil é de que em 2008 seja dobrado o volume de ativos, que hoje está em aproximadamente US$ 10 bilhões.

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