O executivo-chefe do HSBC Holdings, Michael Geoghegan, afirmou em um comunicado distribuído por e-mail que o banco está confiante de que Dubai e os Emirados Árabes Unidos (EAU) “vão superar qualquer problema de curto prazo que enfrentarem”. No entanto, o banco não forneceu dados sobre sua exposição atual aos EAU e a Dubai.
Em 30 de junho, o HSBC registrava empréstimos brutos de US$ 16,3 bilhões para os EAU, de acordo com o relatório sobre os resultados do banco no primeiro semestre deste ano, que incluíam empréstimos comerciais, residenciais e pessoais. Analistas dizem que a exposição do HSBC está entre as maiores da Europa.
Os bancos europeus enfrentam perdas potenciais estimadas em US$ 40 bilhões com exposição a Dubai depois que o maior conglomerado do emirado, o Dubai World, pediu a credores uma paralisação de seis meses no pagamento de suas dívidas. Dubai é um dos sete emirados que compõem os EAU.
“Embora nosso negócio no Oriente Médio represente apenas 2% do balanço financeiro do grupo, é uma parte importante e de alto potencial do mix de negócios internacionais do HSBC e uma região com a qual estamos completamente comprometidos”, afirmou Geoghegan no comunicado.
Após vários anos de crescimento rápido e alimentado por dívidas, a economia de Dubai tem sofrido nos últimos 18 meses com a recessão global e conforme os investimentos estrangeiros em seus ambiciosos projetos de infraestrutura diminuíram. As informações são da Dow Jones.