A taxa de variação do item hortaliças e legumes no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) passou de 0,70% na primeira quadrissemana de maio para -2,11% na segunda leitura do mês. O resultado teve uma importante contribuição para a o recuo na taxa do grupo Alimentação (de 0,68% para 0,51%) e, consequentemente, também do IPC-S (de 0,45% para 0,38%) no período analisado. Na primeira quadrissemana de fevereiro, a taxa de variação do item hortaliças e legumes chegou a 21,41%.
Além do grupo Alimentação, o recuo no IPC-S foi também puxado pelos resultados dos grupos Transportes (0,07% para -0,07%), Vestuário (0,99% para 0,84%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,41% para 1,35%) e Habitação (0,30% para 0,27%), com destaque, respectivamente, para os itens tarifa de ônibus urbano (-0,25% para -0,90%), calçados (0,43% para -0,15%), salão de beleza (1,12% para 1,08%) e tarifa de eletricidade residencial (-0,49% para -0,90%).
No movimento contrário, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,20% para -0,06%) e Comunicação (-0,42% para -0,25%) registraram acréscimo em suas taxas de variação. Em cada um dos grupos, a FGV chama a atenção para o comportamento dos itens show musical (-2,24% para 1,98%) e tarifa de telefone residencial (-1,91% para -1,46%).
Já o grupo Despesas Diversas repetiu a taxa da prévia anterior, de 0,20%. A pressão de alta no grupo veio de alimentos para animais domésticos (-0,09% para 0,50%), enquanto a influência de baixa veio do serviço religioso e funerário (0,50% para 0,30%).
Influência
Entre os itens com maiores influências de baixa no IPC-S estão tomate (de -13,16% para -15,42%), tarifa de ônibus urbano (de -0,25% para -0,90%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,49% para -0,90%), tarifa de telefone residencial (de -1,91% para -1,46%) e tangerina (de -14,29% para -26,87%).
Já na lista das maiores pressões de alta figuram refeições em bares e restaurantes (de 0,59% para 0,63%), leite tipo longa vida (de 4,01% para 3,75%), vasodilatador para pressão arterial (de 3,59% para 3,43%), plano e seguro de saúde (de 0,64% para 0,63%) e banana prata (de 7,88% para 8,66%).