O grupo Habitação, que recuou de 0,68% na quarta quadrissemana de maio para alta de 0,56% na primeira leitura de junho, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,06 ponto porcentual, passando de 0,52% para 0,46% entre os dois períodos.

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Dentre as cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 2,84% para 1,92%), no grupo Habitação; medicamentos em geral (de 1,20% para 0,57%), no grupo Saúde e Cuidados Pessoais; hortaliças e legumes (de -1,42% para -2,77%), no grupo Alimentação; show musical (de 4,57% para 2,87%), no grupo Educação Leitura e Recreação; e roupas (de 0,27% para 0,03%), no grupo Vestuário.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram batata-inglesa (de -12,58 para -19,34%), alface (apesar de reduzir o ritmo de baixa de -10,89% para -9,61%), tangerina (de -4,30% para -13,05%), etanol (de -0,50% para -1,12%) e laranja-pêra (apesar de reduzir o ritmo de deflação de -6,18% para -5,55%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (apesar de reduzir o ritmo de alta de 2,84% para 1,92%), refeições em bares e restaurantes (que manteve o ritmo de alta em 0,62%), tomate (apesar de diminuir o ritmo de inflação de 13,51% para 11,42%), jogo lotérico (de 7,29% para 9,55%) e plano e seguro de saúde (que manteve o ritmo de alta em 0,71%).

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