O grupo Habitação, que avançou de 0,90% na quarta quadrissemana fevereiro para 1,75% na primeira quadrissemana de março, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira, 9, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,29 ponto porcentual, de 0,97% para 1,26% entre os dois períodos.
Dentre as quatro classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 1,09% para 7,20%), no grupo Habitação; hortaliças e legumes(4,56% para 8,21%), no grupo Alimentação (0,77% para 1,11%); ; passagem aérea (-19,76% para -1,52%), no grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,02% para 0,42%); acessórios para vestuário (0,77% para 1,64%), no grupo Vestuário (0,11% para 0,20%).
Entre as três classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas, a FGV destacou a variação dos itens: tarifa de ônibus urbano (1,11% para 0,39%), em Transportes (2,52% para 2,28%); cigarros (1,84% para 1,33%), em Despesas Diversas (1,16% para 1,03%); tarifa de telefone móvel (0,26% para -0,05%), em Comunicação (0,27% para 0,12%).
De forma isolada, os itens com as maiores influências positivas foram Gasolina (de 8,35% para 7,60%); Tarifa de eletricidade residencial (de 1,09% para 7,20%); Refeições em bares e restaurantes (de 1,10% para 1,15%); Condomínio residencial (de 1,26% para 2,56%) e Etanol (de 5,28% para 5,23%).
Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram Leite tipo longa vida (de -3,82% para -2,65%); Batata-inglesa (de -7,36% para -4,21%); Frango em pedaços (de -1,58% para -1,98%); Show musical (de 0,09% para -0,93%); Uva (de -8,19% para -9,13%).