O grupo Habitação, que recuou de uma alta de 0,54% na primeira quadrissemana de agosto para um avanço de 0,39% na segunda leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira, 18, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,08 ponto porcentual, de 0,16% para 0,08% entre os dois períodos.
Dentre as sete classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 2,48% para 1,42%), em Habitação; restaurantes (de 0,84% para 0,64%), em Alimentação; automóvel novo (de 0,21% para 0,01%), no grupo Transportes; roupas (de -0,56% para -0,84%), em Vestuário; pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,77% para 0,23%), em Comunicação; tarifa postal (de 0,89% para 0,00%), em Despesas Diversas; e medicamentos em geral (de -0,23% para -0,32%), em Saúde e Cuidados Pessoais.
De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram batata-inglesa (de -27,16% para -27,73%), tomate (apesar de reduzir o ritmo de deflação de -23,00% para -16,63%), taxa de água e esgoto residencial (de -1,47% para -1,11%), hotel (de -1,02% para -3,72%) e gasolina (de -0,54% para -0,59%).
Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram refeições em bares e restaurantes (de 0,84% para 0,64%), show musical (de 2,83% para 8,56%), tarifa de eletricidade residencial (mesmo reduzindo o ritmo de alta de 2,48% para 1,42%), aluguel residencial (de 0,60% para 0,61%) e plano e seguro de saúde (que manteve o ritmo de alta em 0,69%).