Os preços dos grupos habitação e vestuário diminuíram o ritmo de alta em julho, contribuindo para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15), que passou para uma variação de 0,10%, após uma alta de 0,23% na leitura anterior.
As despesas com habitação aumentaram menos, passando de uma alta de 0,72% em junho para 0,28% em julho. Entre os itens que influenciaram o resultado está a queda de 0,19% nos condomínios, aliada à desaceleração do aluguel residencial (de 0,84% para 0,46%), à menor incidência de reajustes na taxa de água e de esgoto (de 1,16% para 0,15%), à menor variação da mão-de-obra para reparos na residência (de 0,66% para 0,36%), e à queda do gás de botijão (de 0,43% para -0,24%).
A época de liquidação fez os artigos de vestuário deixarem a alta de 1,28% em junho para 0,15% em julho. Já os remédios passaram de 0,53% na leitura anterior para 0,15% em julho.
Por outro lado, subiram as despesas com o pagamento dos empregados domésticos, de 0,33% de junho para 1,26% em julho, consistindo no item que provocou o maior impacto positivo individual, de 0,05 ponto porcentual, no IPCA-15 do mês.
Ao lado de habitação e vestuário, registraram também tiveram desaceleração os grupos artigos de residência (de 0,31% em junho para 0,21% em julho) e saúde e cuidados pessoais (de 0,72% para 0,58%). Recuaram os preços de alimentação e bebidas (de 0,11% para -0,39%), transportes (de -0,73% para -0,02%) e comunicação (de 0,14% para -0,11%). Porém, registraram aceleração os grupos despesas pessoais (de 0,60% para 0,73%) e educação (de 0,03% para 0,15%).