O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira que há “um mal-entendido” sobre o que é a lista das 15 medidas anunciadas na segunda-feira, 19, pelo governo após o fracasso da reforma da Previdência. Em entrevista à rádio Bandeirantes, ele foi perguntado sobre as críticas do presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), que chamou o pacote de medidas de “café frio e velho” e Meirelles ressaltou que as 15 medidas não são “uma relação de novos projetos”.
“A lista é algo que analisa e prioriza os diversos projetos de lei que já estão em tramitação”, afirmou Meirelles, na entrevista, ressaltando que a intervenção federal no Rio de Janeiro impossibilita a tramitação de uma emenda constitucional, o que inviabiliza a reforma da Previdência. “É assunto prioritário, não podia ser adiada. Foi feita no momento certo.”
O ministro disse que as medidas foram decididas pela equipe econômica do Fazenda e de outras pastas. “Não é uma lista de novos projetos e coisas que nunca se ouviu falar”, disse ele. Meirelles ressaltou que a simplificação do PIS/Cofins, já é uma projeto que está em andamento. “Agora estamos formatando e será enviado ao Congresso. É uma questão de priorização”, afirmou.
Meirelles voltou a ressaltar que o Congresso é soberano e decide a priorização e votação de suas pautas. “Evidentemente, o Congresso é soberano. Vai julgar e priorizar aquilo o que entende como adequado”, disse ele.