O ministro da Economia, Paulo Guedes, desistiu de ir aos Estados Unidos para a reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), que ocorre nesta semana em Washington. Ele afirmou nesta quarta-feira, 16, que sua desistência de participar do encontro ocorreu em função de “prioridades aqui”, no Brasil.

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Questionado por jornalistas se essas prioridades estariam relacionadas ao “pós-reforma da Previdência”, Guedes confirmou que este era o motivo.

O ministro e o presidente da República, Jair Bolsonaro, participaram na manhã desta quarta de evento de assinatura da Medida Provisória (MP) do Contribuinte Legal.

O objetivo do texto é estimular a regularização e resolução de conflitos fiscais entre a Administração Tributária Federal e os contribuintes com débitos junto à União, regulamentando o instituto da “transação tributária”, prevista no Art. 171 do Código Tributário Nacional.

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De acordo com interlocutores do ministro, ele preferiu ficar em Brasília para cuidar do que tem sido chamado na pasta de “agenda de transformação do Estado”. A permanência do ministro na capital federal seria uma demonstração de que ele está empenhado no acerto político para a apresentação de novas medidas, como o pacto federativo e a reforma administrativa, tão logo a reforma da Previdência seja aprovada.

Na terça-feira, 15, Guedes se reuniu com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e, nesta quarta, terá reunião com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para tratar desta agenda.

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Ainda nesta semana, o ministro também deve se encontrar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com bancadas de partidos no Congresso.