A americana Globe Specialty Metals (GSM), uma subsidiária da Ferroglobe, protocolou nesta quarta-feira, 8, no Departamento de Comércio dos Estados Unidos e na Comissão de Comércio Internacional (ITC, na sigla em inglês) pedido de medida antidumping e ações compensatórias contra o Brasil, Casaquistão, Noruega e Austrália por venderem silício metálico a preços artificialmente baixos nos EUA.

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Em petições arquivadas no Departamento do Comércio e no ITC, a GSM delineou práticas deliberadas de produtores desses quatro países para vender silício metálico a preços artificialmente baixos nos EUA, resultando em sérios danos à competitividade das empresas norte-americanas e na perda de empregos na indústria americana, além de desencorajar os investimentos nos EUA, disse Jeff Watson, vice-presidente executivo da GSM.

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Através desta petição, a GSM está pedindo para as organizações cumprirem as leis comerciais existentes e restabelecer a integridade do ambiente comercial aberto e baseado em regras nos EUA. Especificamente, a petição alega que as importações do Brasil, da Noruega e da Austrália estão sendo vendidas a preços artificialmente baixos, com alegadas margens de dumping que são de 134,9% para o Brasil, 45,7% para a Noruega e 52,8% para a Austrália.

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A petição alega ainda que produtores no Brasil, no Casaquistão e na Austrália receberam subsídios do governo que lhes deram uma vantagem injusta e custos de insumos artificialmente baixos. Isso inclui a eletricidade subsidiada – o principal custo de insumos para os produtores de silício metal. Além disso, a petição alega que os produtores brasileiros e do Casaquistão recebem subsídios do governo através de vários incentivos fiscais. A GSM está pedindo ao Departamento de Comércio que imponha direitos antidumping e compensatórios relativos ao impacto dessas práticas comerciais desleais sobre a indústria de silício metal dos EUA e seus trabalhadores.