A empresa norte-americana Renaissance Executive Forums que, em 2010, completa uma década em território brasileiro e 16 anos nos Estados Unidos, está expandindo seus negócios.

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Organizando pequenos grupos de empresários e profissionais à frente do comando de negócios no Brasil e no exterior, para compartilhar experiências e dilemas entre integrantes com o mesmo perfil, a empresa também se estabeleceu fisicamente no Paraná no início deste ano.

O Estado foi o terceiro estado em que o Renaissance se estabeleceu. Hoje, o grupo já conta com 10 participantes vindos daqui e de Santa Catarina. Vale destacar que somando aos quatro grupos de São Paulo e um do Rio de Janeiro, o número de executivos que integram o Renaissance é de 70 pessoas.

“Nosso foco é a qualidade dos grupos montados e não a busca desmedida pelo aumento na quantidade de participantes. Presidi empresas por 15 anos e vivenciei a solidão de tomar decisões que afetam os demais funcionários e seus familiares, por isso não tenho dúvida dos benefícios decorrentes de se poder dividir isso com outros profissionais”, destaca o sócio da Renaissance e coordenador do grupo PR – SC, Ricardo Cipullo.

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Segundo ele, o ingresso se dá por meio de convites, e um dos principais critérios na seleção das pessoas que vão compor o mesmo grupo é que não haja interesses de qualquer ordem, sobretudo comerciais, entre os membros.

Um exemplo prático do que se propõe o grupo, ocorreu há alguns anos, quando os integrantes foram convocados para uma reunião de emergência a fim de discutir sobre a decisão de um dos participantes de aceitar ou não um cargo fora do País na multinacional onde já trabalhava.

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“Em quatro dias ele precisava tomar uma decisão. Depois de receber esse telefonema, ele ligou para a esposa e, em seguida, para mim”, conta o presidente da Renaissance no Brasil, André Kaufmann. “Quase 24 horas depois desse telefonema, oito dos 12 integrantes estavam a postos em um encontro que foi decisivo para esse CEO (Chief Executive Officer). Tanto que ele foi para os EUA e, após um ano e meio fora, retornou ao Brasil e ao grupo”, afirma.

Quanto aos temas mais recorrentes neste ano entre os líderes, Kauffmann aponta dois. “Para os integrantes de empresas multinacionais, o fato do Brasil ter se tornado a bola da vez, conferiu mais destaque aos líderes daqui, o que gera várias demandas novas para esses profissionais. Já os líderes de empresas brasileiras vêm enfrentando o dilema de ceder ou não às ofertas de aquisição por investidores estrangeiros”.