O grupo Transportes, que subiu de 0,49% para 0,80% entre a terceira e a quarta quadrissemanas de outubro, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) divulgado nesta terça-feira, 1º, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral avançou 0,10 ponto porcentual, de 0,24% para 0,34% entre os dois períodos. Na quarta quadrissemana de setembro, o IPC-S havia ficado em 0,07%. Dentro do grupo Transportes, a FGV mencionou o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 0,56% para 1,77%.

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Nas outras seis classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação entre a terceira e a quarta quadrissemana, a FGV também citou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (-1,73% para 1,37%), em Alimentação, artigos de higiene e cuidado pessoal (0,18% para 0,51%), no segmento de Saúde e Cuidados Pessoais, show musical (-4,66% para -1,73%), no grupo Educação, Leitura, e Recreação, tarifa de telefone móvel (0,73% para 1,41%), em Comunicação, alimentos para animais domésticos (2,21% para 3,17%), no grupo Despesas Diversas, e roupas (-0,13% para 0,20%), em Vestuário.

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Observados isoladamente, os itens com as maiores influências de elevação foram gasolina (0,56% para 1,77%), etanol (3,76% para 5,11%), plano e seguro de saúde (que manteve a mesma taxa de 1,04%), refeições em bares e restaurantes (0,34% para 0,42%) e taxa de água e esgoto residencial (1,19% para 1,62%).

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Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram leite tipo longa vida (-12,89% para -13,02%), mamão papaya (apesar de a deflação ter reduzido de -24,88% para -23,81%), feijão-carioca (-7,88% para -9,87%), banana-prata (a despeito de a variação ter subido de -6,99% para -5,76%) e show musical (mesmo com a deflação menor em -1,73% ante -4,66%).