Os gastos com saúde exerceram a principal pressão na inflação ao consumidor em abril. O grupo Saúde e Cuidados pessoais subiu 0,91% e teve o maior impacto de alta (0,11 ponto porcentual) no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA ficou em 0,22% em abril ante um avanço de 0,09% em março.

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Dentro do grupo Saúde e Cuidados pessoais, os destaques de alta foram remédios (+1,52%) e plano de saúde (+1,06%). Os remédios foram os mais contribuíram, isoladamente, para a alta de abril, com impacto de 0,05 ponto porcentual (p.p.), informou o IBGE.

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Já o grupo Alimentação e Bebidas subiu 0,09% no IPCA de abril, com impacto de 0,02 p.p. Os alimentos consumidos no domicílio aceleraram de março (-0,18%) para abril (0,27%) e a alimentação fora do domicílio registrou queda de 0,22%, frente a uma alta de 0,52% de março, informou o IBGE. “Tal movimento foi impulsionado pela refeição fora (de 0,62% em março para -0,55% em abril)”, diz a nota divulgada pelo IBGE.

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Na alimentação no domicílio, cebola (19,55%), hortaliças (6,46%), leite longa vida (4,94%) e frutas (2,95%) registraram alta. Já batata-inglesa (-4,31%), açúcar cristal (-2,80%), frango inteiro (-2,08%) e carnes (-0,31%) registraram queda.

O grupo Transportes teve variação nula. A gasolina subiu 0,26%, enquanto o etanol teve deflação de 2,73%. O grupo Comunicação recuou 0,07%, com queda de 2,04% em aparelhos telefônicos.