O grupo Alimentação e Bebidas saiu de um recuo de 0,33% em fevereiro para um avanço de 0,07% em março, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O grupo Alimentação, que responde por 25% das despesas das famílias, passou de uma contribuição de -0,08 ponto porcentual para o IPCA de fevereiro para um impacto positivo de 0,02 ponto porcentual sobre a inflação de março.
A alimentação consumida no domicílio saiu de uma redução de 0,61% em fevereiro para uma queda de 0,18% em março. As frutas ficaram 5,32% mais caras, item de maior impacto individual sobre o IPCA do mês, o equivalente a 0,05 ponto porcentual. As famílias pagaram menos, porém, pelas carnes (-1,18%), tomate (-5,31%) e frango inteiro (-2,85%).
Já a alimentação consumida fora de casa passou de uma alta de 0,18% em fevereiro para aumento de 0,52% em março. As variações ficaram entre uma queda de 0,31% na região metropolitana de Porto Alegre e avanço de 1,08% em Curitiba.
Transportes
Os gastos das famílias com Transportes diminuíram 0,25% em março, o equivalente a um impacto de -0,05 ponto porcentual na taxa de 0,09% registrada pelo IPCA do IBGE.
As passagens aéreas recuaram 15,42%, o item de maior impacto negativo sobre a inflação de março, -0,07 ponto porcentual.
Os combustíveis tiveram uma queda de 0,04%, com destaque para a gasolina, que ficou 0,19% mais barata. Por outro lado, o etanol subiu 0,59% em março.
Já o item ônibus urbano teve alta de 0,74%, devido a reajustes em Belém, Rio de Janeiro, Fortaleza e Porto Alegre.